quarta-feira, 30 de junho de 2010

TEXTO PARA REFLEXÃO

A FRIGIDEIRA


Conta-se que um jovem, recém-casado, ficou curioso, ao perceber a forma com que sua esposa colocava peixe na frigideira: cortava a cabeça (bem cortada) e o rabo, até quase o meio do peixe. Indagou-lhe o porquê daquilo, ao que respondeu:


“Mamãe sempre fez assim e eu aprendi com ela... Naturalmente, deve ser a melhor maneira.”


E assim, sempre que a esposa ia fritar peixe, procedia daquela forma. Num dia de domingo (os filhos sempre costumam papar a bóia das mães ou sogras aos domingos), estando eles na casa da mãe dela, coincidiu de observar a sogra preparando peixes para fritar. Viu que não cortava tanto como a sua esposa... Que dissera, ter aprendido com ela e, imediatamente, questionou. A sogra riu e lhe respondeu: “Meu filho, eu sempre cortava o peixe daquela maneira porque a minha frigideira era pequena demais... Só isso!”.


Esta é uma reflexão sobre a eterna repetição das coisas, dos procedimentos, das formas de realização, sem questionamento:

“Sempre fizemos assim! Para quê mudar?”









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